13 de maio de 1888, o Brasil era o último país do Ocidente a abolir a escravidão. Mais de 300 anos, o país foi o destino de africanos forçados a deixarem sua terra natal para trabalhos compulsórios no Brasil, totalizando quase cinco milhões de pessoas.
O documento assinado pela Princesa Isabela não apresentou efeito prático, ao contrário, desamparados, os povos negros continuaram marginalizados, sem uma política que propiciasse a inserção social necessária. Mesmo após a liberdade, a luta pela igualdade havia apenas se iniciado, o cenário atual não é diferente comparado ao 13 de maio de 1888, os negros estão relegados às periferias, compõe a maioria dos desempregados e são mortos, sistematicamente, pelo Estado.
Em 2020, ainda vemos reflexo dessa abolição tardia, a população negra é “escravizada” de uma outra forma, o racismo estrutural reúne práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro da sociedade que frequentemente coloca negros em uma posição inferior.
Nossa missão é combater essa prática e lutar por maior inclusão dos negros. Hoje celebramos a abolição da escravatura. Queremos celebrar a igualdade e o respeito!
“Todos saímos à rua. Todos respiravam felicidade, tudo era delírio. Verdadeiramente, foi o único dia de delírio público que me lembra ter visto”. Machado de Assis.