Sinttel MG

Cortes do Governo Federal ameaçam futuro da UFRJ

Brasileiro não tem um dia de paz! O ditado popular representa com precisão a realidade do nosso povo. Não bastasse mais de um ano de pandemia e crise econômica, temos um governo que sabota a ciência e tem predileção por tratores e picanha. Enquanto faltam vacinas no braço dos brasileiros para prevenir de uma doença que já matou mais de 400 mil brasileiros, Jair Bolsonaro e sua trupe possuem outras prioridades como churrascos regados a boa comida, inclusive picanha, carne que a grande maioria da população não tem o prazer de saborear devido ao preço altíssimo.

Sem contar as graves acusações divulgadas recentemente pela imprensa da existência de um “orçamento secreto” para que Bolsonaro contemple o Centrão no Congresso Nacional com cerca de 3 bilhões em emendas que beneficiam parlamentares que apoiaram os candidatos do governo tanto para a presidência da Câmara, como para o Senado. O “Bolsolão”, como vem sendo chamado nas redes sociais, se refere a um esquema de compra de tratores e equipamentos agrícolas com valores superiores a 259% relativos ao preço de mercado, de acordo com as reportagens divulgadas pela imprensa. Entre outras infrações, o esquema teria atropelado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Apontado como principal sabotador da vacina no Brasil, Bolsonaro implantou a era do obscurantismo no país. Em artigo publicado no Jornal O Globo, a reitora da UFRJ denunciou que uma das universidades mais conceituadas do país pode fechar as portas graças aos cortes de verbas feitos pelo governo federal que inviabilizaram até mesmo o pagamento de contas de segurança, limpeza, eletricidade e água. A negação pela ciência e o sucateamento da educação demonstram todo o atraso que este governo representa. Lembrando que as Universidades Federais possuem um papel importante em pesquisas científicas, desenvolvendo vacinas, fármacos, entre outros. O fechamento de instituições vitais e proeminentes em pesquisas deflagra o caráter retrógado do governo de Jair Bolsonaro.

Desemprego subindo, comércio agonizando, média de quase 3 mil mortes diárias e as ações do governo penalizam grande parte da população. Enquanto bancos apresentam lucros exorbitantes, os trabalhadores “ganham” redução salarial, suspensão de contratos, além das migalhas do auxílio emergencial.

O SINTTEL-MG acredita que a resiliência do povo brasileiro será decisiva para superar a “idade das trevas” em que vivemos, mas para isso é necessária uma reflexão profunda sobre o que queremos para o futuro. A classe trabalhadora e os mais pobres foram colocados de lado pelo atual governo, isso em pouco mais de dois de gestão. Nosso Sindicato manifesta apoio à ciência e a educação como agentes de mudanças para a nossa sociedade, assim como a valorização da classe trabalhadora que é a principal engrenagem do Brasil.