O ambiente das negociações e os bastidores dos diálogos com as empresas e o SINSTAL têm evidenciado tempos sombrios em função dos métodos autoritários e coercitivos. O SINSTAL não orienta e nem educa as empresas para que não descumpram os Acordos/Convenções Coletivas, e agora “por ironia do destino” o sindicato dos patrões quer questionar o SINTTEL-MG em relação a natureza de nossas assembleias.
É interessante, e assim desejamos, que os diálogos sejam francos, duradouros e respeitosos, principalmente em momentos difíceis iguais ao atual, no qual prospera uma crise econômica legitimada por um governo cujo objetivo é enfraquecer ainda mais o movimento sindical, oferecendo aos patrões ”a faca e o queijo” para avançar sua política nefasta de retirada de direitos das trabalhadoras e trabalhadores. O SINSTAL faz ”vistas grossas” para não admitir os dinamismos das negociações, não compreende por “desconhecimento” ou por estratégia política o normal exercício de apresentação de propostas e contrapropostas em mesa de negociação.
A direção do SINTTEL-MG reuniu sua executiva para debater e expressar sua opinião e diagnóstico da realidade dos trabalhadores e trabalhadoras nos locais de trabalho. Compete a direção convocar as assembleias da categoria, inclusive orientando os trabalhadores a aprovar ou rejeitar propostas, em um processo democrático, transparente e efetivamente voltado à SINSTAL CALL CENTER 15 DEZEMBRO DE 2020 SINSTAL Call Center apresenta proposta medíocre aos trabalhadores participação de todas e todos, respeitando a soberania e a independência para construir um sindicato forte, de luta, resistência, propositivo e profundamente participativo.
A direção reconhece a necessidade de reinvenção e reorganização, tendo em vista uma crise sanitária sem precedentes, em que pese outros povos caminhar em busca de vacina que nos restaure a vida, bem como o fomento de nossas inteligências. Entendendo as mudanças e impactos em nossas vidas e ritmos de trabalho, neste sentido é importante pontuarmos, e não é novidade para a companheirada, que o governo do capitão nega a gravidade da COVID-19, “bufa aos quatro cantos” que a pandemia se trata de uma gripezinha, e cria mecanismos para dificultar o acesso aos tratamentos de saúde, confundindo a todos nós com informações falsas e distorcidas a respeito da vacina, já em fase de aplicação em alguns países, fazendo com que fiquemos “bestializados e ilhados”. Por outro lado este mesmo governo foi capaz de elaborar Medidas Provisórias objetivando salvar apenas as empresas, e estas para não perderem a caminhada e o mundo de ostentação criado pelo governo de plantão, “sem dó nem piedade”, depositam a conta salgada e amarga para os trabalhadores pagarem, com demissões e agora a “nova modalidade” de REAJUSTE ZERO, com o discurso pífio de crise econômica gerada pelo governo patronal mais desumano dos últimos anos.
Companheiras e companheiros convocamos a assembleia e alertamos: cuidado com o discurso fácil e irresponsável dos que preferem “o quanto pior melhor”. Estamos enfrentando uma grave pandemia e é muito importante o zelo com a saúde de todos para que possamos lutar pelo emprego, valorização dos salários, melhores condições de trabalho e vida para todas e todos, pois, quem luta conquista. “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós” e que assim seja, “bora lutar moçada”.