Com o início das negociações com o SINDHART para a celebração da nova Convenção Coletiva de Trabalho, foi apresentada, pelo Sindicato Patronal, a proposta para a CCT. E ela está completamente fora da realidade do trabalhador e da própria realidade das empresas. Assim como, em outras negociações com Sindicatos Patronais, o SINDHART apresenta a mesma desculpa esfarrapada para um reajuste tão baixo. O argumento das empresas de que estão em dificuldades financeiras não cola, mas o que existe é uma vontade de precarizar ainda mais a vida do trabalhador.
Quem verdadeiramente se encontra em dificuldade financeira é o trabalhador que com o salário baixo que cai na conta todo dia 5º dia útil mal consegue suprir suas necessidades básicas, como aluguel, luz, água, alimentação, etc. O endividamento da classe trabalhadora e dos mais pobres, aliado a uma alta taxa de juros, complica ainda mais esse cenário. Já a realidade das empresas são lucros exorbitantes e contas bancárias com vários “zeros” antes da vírgula.
Portanto, trabalhadores, não se enganem com esse discurso das empresas. Essa fala não passa de uma tentativa de precarizar ainda mais suas condições de trabalho. As empresas querem deixar seus salários lá embaixo para que elas lucrem ainda mais. Vamos lutar por um reajuste justo.
Pedimos que os trabalhadores fiquem atentos aos comunicados do SINTTEL-MG. O engajamento de todos é essencial para que consigamos aprovar uma CCT com cláusulas que beneficiem a vida dos trabalhadores.
Não aceitem “migalhas”. Com a união de Sindicato e trabalhadores podemos vencer essa queda de braço com as empresas.
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